Wednesday, December 5, 2007

O Renascimento... LOL

Olá amigos!
Pois é, como dizia o último post... “Ninguém actualiza isto...” (by Mafaroca)
Mas, decidi-me... Pus mãos à obra e, tal como nos velhos tempos, toca de fazer o rascunho para depois “postar”... Apesar de agora já o conseguir fazer a partir do meu cómodo sofá, os que outrora fiz tinham o sabor especial do momento de descanso nas eternas noites de estudo “In Ágora City”... LOL... Ah, e ao sabor dos únicos “amendoins da Rita”...
Pois é... Neste entretanto, muitos têm sido os momentos de interesse e que mereciam lugar de destaque neste NOSSO blog. Mas, agora, o tempo escasseia (eu sei que mais para uns que para outros... LOL...).
De acordo com a lei natural, a vida não pára e, lá saímos nós da FMV, e fomos “atirados aos lobos” (também aqui, uns mais que outros... LOL...). De Santo Estevão a New York, do Restelo a Lyon, da Avenida Padre Cruz ao Porto Alto, pois parece que nos distribuimos um pouco pelo MUNDO para levarmos algum conhecimento que adquirimos durante cinco anos de permanência INTENSIVA pela FMV, para recebermos doses “cavalares” de conhecimento que ainda não tínhamos adquirido, e acima de tudo levarmos o que de mais precioso partilhámos... A NOSSA ESSÊNCIA...
Se se costuma dizer que “os amigos são a família que se escolhe”, foi na FMV que alargámos a nossa. Foi nela que vos conheci e pude colher de cada um ensinamento, mais uma pedra para me ajudar a construir o meu caminho. Cada uma diferente, única e que ocupa estrategicamente a sua posição. E agora que isto já está a cair no lamechas... LOL... Aqui fica o

POEMA DO AMIGO APRENDIZ
Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu possa.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso: é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...
Fernando Pessoa